A Noite em que Fui Banido

Não vim aqui para vencer. Vim porque o silêncio se tornou demasiado alto. Era meia-noite no meu apartamento em Manhattan—topo, sem crianças, só um gato preto chamado ‘Mo’, ao meu lado, como uma testemunha silenciosa. Fora, a cidade respirava em pulsos lentos. Dentro, a minha tela brilhava com azulejos fantasma: cada movimento era como uma oração. Chamaram de ‘jogo’—mas eu chamo de ‘testemunho’. Os algoritmos falaram ‘alta taxa de vitória’—95% de chance de hupai. Mas eu não vi padrão na aleatoriedade. Só ritmo. Joguei mahjong clássico uma vez—um jogo silencioso de madeira e bambu. Sem prêmios. Sem bônus. Só presença.